quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

A ORIGEM DAS BOLAS DE NATAL



As bolas colocadas nos pinheiros de Natal representam os frutos da vida humana e seus desejos, tais como amor, esperança, perdão e alegria.
Foto: iStock

"As bolas colocadas nos pinheiros de Natal representam os frutos da vida humana e seus desejos, tais como amor, esperança, perdão e alegria."


As bolas de Natal começaram a ser produzidas no século XIX por um vidraceiro alemão. Antes, usava-se maçãs e nozes para enfeitar as árvores.
As bolas que enfeitam as árvores de Natal foram criadas em 1847 por um soprador de vidro de Lauscha, na Alemanha. Esse enfeite passou, então, a ser produzido de diferentes formas e tamanhos|2|.
As coloridas bolas de Natal, colocadas nas pontas dos galhos dos pinheiros ou árvores artificiais, representam os frutos da vida humana e seus desejos, tais como amor, esperança, perdão e alegria. De formas e tamanhos diferentes, os enfeites também representam os gestos concretos de amor entre irmãos da Terra.
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Com o tempo, outros enfeites foram acrescentados na decoração da árvore de Natal. Um deles é a estrela, que simboliza a estrela de Belém, uma referência, entre os cristãos, ao nascimento de Jesus.
|2| A história das bolas da árvore de Natal. Para acessar, clique aqui.

A ORIGEM DA ÁRVORE DE NATAL


      

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Uma das árvores mais antiga do mundo


A árvore de Natal é um dos símbolos mais populares das celebrações natalinas.

Normalmente, a árvore de Natal pode ser um pinheiro ou mesmo artificial (feita de plástico e com várias cores diferentes). Seguindo a tradição, as famílias enfeitam a árvore com objetos que simbolizam o Natal, como bolas de várias cores, pinhos, neve artificial e luzes coloridas.


Origem pagã
Apesar da polêmica sobre a origem da árvore de Natal, sabe-se que esse símbolo foi herdado de religiões pagãs da antiguidade. Os romanos, por exemplo, durante a Saturnália, festival em homenagem ao deus Saturno, usavam árvores para enfeitar os templos. Já os egípcios usavam palmeiras durante os rituais de adoração a Rá, o deus Sol.
Para muitas culturas antigas, as árvores que ficavam verdes durante todo o ano, chamadas de perenifólias, eram símbolos de prosperidade. Nos povos que habitavam locais de inverno rígido, essas árvores eram marcantes, pois permaneciam verdes mesmo durante o inverno.
Assim, a ideia de colocar árvores com folhas permanentemente verdes dentro de casa passou a ser associada à ideia de garantia de fertilidade. Com o passar do tempo e à medida que a Europa era cristianizada, a árvore como símbolo pagão foi aos poucos integrada aos costumes cristãos.
Um relato em particular pode ser a chave para entender essa transição da árvore como símbolo pagão até tornar-se um símbolo cristão. Essa história envolve São Bonifácio, bispo saxão que promoveu a cristianização de alguns povos da Germânia durante o século VIII d.C.
Alguns povos germânicos acreditavam nos deuses que formam a mitologia nórdica. Um dos deuses mais importantes, principalmente entre os camponeses, era Thor, que, além de ser o deus do trovão, simbolizava o carvalho. Segundo a história, São Bonifácio encontrou alguns germânicos realizando sacrifícios em um carvalho. Para convertê-los, São Bonifácio derrubou a árvore e mostrou às pessoas que nada havia acontecido com ele. Assim, aproveitou a oportunidade para convertê-las ao cristianismo.

Embora essa história explique o possível momento em que as árvores passaram a ser utilizadas como um símbolo cristão, muitos historiadores reforçam que a árvore de Natal foi um símbolo oriundo das tradições nórdicas e germânicas. O historiador Johnni Langer, por exemplo, afirma que a árvore de Natal moderna é originária do Jól (Yule), festival que ocorria no solstício de inverno na Escandinávia|1|.


Durante esse ritual, o Julgran, o pinheiro do jul, era usado como forma de decoração. Esse símbolo fazia menção direta a um elemento da visão de mundo dos nórdicos: a Yggdrasil, a gigantesca árvore cósmica que sustentava o Universo e os nove mundos. Essa árvore simbolizava a vida e a fertilidade para os nórdicos.




Outro pensamento sobre sua origem 

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Época de Martinho Lutero

A tradição de usar árvores para decorar as casas remonta à antiguidade. Egípcios, celtas, romanos e até mesmo os vikings costumavam trazer essas plantas para dentro de casa.
As árvores eram usadas como decoração no solstício de inverno e simbolizavam que, ao final dessa estação, o sol iria reaparecer e as plantas voltariam a crescer.
Mas apesar de já serem usadas há séculos, foi por volta dos anos 1500 que as árvores de natal tornaram-se um costume cristão. Historiadores atribuem essa tradição à Martinho Lutero.
Os germânicos, nessa época, tinham o hábito de decorar as casas com pirâmides de madeira e folhas de árvores. De acordo com a lenda, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou encantado com a visão de um pinheiro coberto de neve e sob o brilho das estrelas no céu.
Quando chegou em casa, tentou reproduzir para seus familiares a linda imagem que havia visto, usando galhos de um pinheiro, algodões (para simbolizar a neve) e algumas velas imitando as estrelas.
A tradição da árvore de Natal não se espalhou rapidamente pela Europa. Foi somente em 1846, após a publicação de uma ilustração da rainha Victória e do príncipe Albert com seus filhos envolta de uma árvore de natal cheia de presentes, que pessoas de outros países passaram a utilizá-la.


|1| LANGER, Johnni. Jól. In.: LANGER, Johnni (org.). Dicionário de Mitologia Nódica: símbolos, mitos e ritos. São Paulo: Hedra, 2015, p. 270.

ORIGEM DO PRESÉPIO





              


Em 1223, São Francisco de Assis criou em Greccio, na Itália, o primeiro presépio da história. Foi um presépio vivo, com moradores da pequena localidade representando o Menino Jesus na manjedoura, Nossa Senhora, São José, os Reis Magos, os pastores e os anjos. Os animais também eram reais: o boi, o burrico, as ovelhas.

Não demorou para que a piedosa iniciativa se espalhasse, transformando-se em costume natalino e dando origem aos presépios esculpidos, que se popularizaram nas igrejas por volta do século XVI por obra dos padres jesuítas.

25 curiosidades sobre a história do Natal

O primeiro presépio aparece numa lenda: na noite de 24 de dezembro de 1223, São Francisco de Assis organiza um presépio vivo numa gruta da cidade italiana de Greccio, e a figura do menino acaba se transformando no verdadeiro Jesus. Esse milagre foi plasmado por Giotto no final do século XIII num dos afrescos mais famosos da história da arte, que pode ser visto na Basílica de São Francisco de Assis.
Para o relato da história dos presépios, recorremos à erudição de Antonio Basanta, vice-presidente e patrono da Fundação Sánchez Ruipérez, mas, sobretudo, dono, com sua esposa, Teresa Martín, de uma das maiores coleções do mundo, sendo que parte dela pode ser vista atualmente na casa do Leitor do Matadero Madrid. A coleção Basanta-Martín é formada por 25.000 peças e 4.000 conjuntos de presépios, todos realizados por artesãos em atividade. “É um fenômeno universal, indissociável da cultura espanhola”, diz Basanta, que acaba de publicar o ensaio Leer Contra La Nada (ler contra o nada). “Para organizar seu presépio, São Francisco tem que pedir uma autorização papal, porque Roma havia proibido essas cenas no século XIII, já que elementos pagãos eram introduzidos através dos pastores. Isso quer dizer que é um fenômeno que já existia antes.”

O presépio mais antigo da Espanha está na Igreja de La Sang de Palma de Mallorca, datado de 1480, obra dos irmãos Alamanno. De Múrcia até Nápoles, passando por Barcelona e pela Plaza Mayor de Madri, os presépios ocupam um espaço enorme em nosso imaginário coletivo. Nas ruas da cidade histórica de Nápoles, podemos comprar figuras de Berlusconi e Maradona, santificadas, em certa medida, através de sua conversão em barro, e nos mercados da Catalunha os famosos caganer – que, como explica Basanta, provêm da Idade Média e simbolizam a fertilização da terra – se encarnam nos personagens da temporada. Este ano, inevitavelmente, foram vendidos todos os modelos de Puigdemont e Josep Lluís Trapero. De novo, o celestial e o terrenal se fundem em festas que resumem uma parte importante do longo e inesgotável caminho da relação humana com o divino. E deixamos de fora Scrooge (personagem de Um Conto de Natal, de Charles Dickens) e os fantasmas dos Natais presentes, passados e futuros, e as luzes, e o filme A Felicidade Não Se Compra, Simplesmente Amor...






Resgatar a atmosfera do Natal de sempre POR LEONARDO BOFF 25/12/2019




O Natal virou uma grande festa profana. A figura do menino Jesus foi substituída pelo Papai Noel que por sua vez substituíu o santo bispo Nicolau (século III) que os alemães e holandeses chamam de Santa Klaus.Ele vinha de uma família rica,se vestia de bispo,colocava um saco às costas e distribuía presentes às crianças,especialmente às mais pobres.
Mesmo com estas mudanças, algo de perene se conservou: o amor às crianças, o encontro de todos ao redor da mesa,a alegria de conviver (embora nunca devemos esquecer aqueles que não podem ter nada disso e são milhões). 
Repasso um video que nos traz à mente o Natal da infância de muitos de nós, com seu idílio e sacralidade. Lboff

Natal-esp    cliquem na indicação que aparece em cima

ATIVIDADES PARA SALA DE AULA:


  • Trabalhar com vídeos;
  • Músicas da época;
  • Montar caça palavras;
  • Confecções de:
  • Cartazes, murais, frases, redações, etc.
Observação:

     Propor atividades de acordo com o nível das turmas.







quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

PEQUENO COMENTÁRIO SOBRE O CONGRESSO DOS POVOS XUKURUS



Aulas de Campo
Dias 17; 18; 19 e 20 de maio: Congresso dos Povos XUKURU




Nesse momento não foi apenas quatro horas aulas, mas, sim 32 horas aulas que aconteceram na cidade de Pesqueira em Pernambuco, onde formos direto para Aldeia  Xukuru um lugar muito bonito e prazeroso num alto de uma serra com várias  ladeiras imensas, numa  estrada de barro ou de massapé lisa. Foi um encontro muito bem organizado e estruturado para mais ou menos duas mil pessoas (2.000).
Chegando lá nos deparamos com uma multidão de pessoas de várias regiões do Brasil, entre estes, além dos indígenas havia ainda, pesquisadores, jornalistas e repórteres estudantes, professores e lideranças partidária / sindicalista, religiosas e mais a população de Pesqueira prestigiando o evento do povo forte Xukuru.
No primeiro dia 17/ 05 houve uma reflexiva abertura e boas vindas aos participantes e a fala de algumas lideranças, prometendo ser um ato público indígena, mas muito organizado com toda infra-estrutura para receber os convidados. Aconteceram num mesmo espaço, um lindo barracão de palha, uma espécie de auditório indígena que abrigou a todos que estavam presentes. Foram momentos ímpares de aprendizagem, pois tivemos aula com essas pessoas que pertencem à rica cultura indígena. Basta falar que fica difícil de qualificar suas lutas e perseveranças em seus objetivos. Percebi que estes são exemplos de vida para nós professores de Ensino Religioso. Pois enquanto os professores se acomodam... Esse povo corre e vai atrás daquilo que lhes tiraram um dia, que são suas terras e se povo.

REFLEXÃO






Textos Diversos