sexta-feira, 29 de março de 2013

TRABALHANDO COM OS/AS EDUCANDOS/AS SOBRE O SIGNIFICADO DA PÁSCOA

Está vinculado no currículo escolar o trabalho pedagógico sobre as datas comemorativas. Muitas dessas instituições elaboram projetos para o desenvolvimento de suas atividades em relação a essa temática. 
Dentro dessas datas estão os eventos religiosos na sua diversidade, entre estes destacamos a páscoa (festa cristã) e (Judaica). 
Entretanto, cabe à escola mostrar aos estudantes esta temática enquanto conhecimento, por ser um espaço laico, esta (escola) não deve trabalhar o sentido religioso, mas refletir sobre o que as culturas religiosas comemoram. Sendo assim, é  papel da escola valorizar o trabalho com as datas comemorativas sem excluir nenhuma festa da diversidade religiosa.
A celebração da páscoa é uma das maiores festas da Cristandade que significa passagem de uma vida para outra. Para os cristãos é a festa da ressurreição de Jesus Cristo. É também celebrada pelos Judeus, cujo significado é a libertação de um povo que vivia escravizado Portanto é uma festa religiosa, em que os judeus comemoram sua saída do Egito, comandado por Moisés.
Atualmente temos uma comercialização muito grande em relação aos produtos de chocolate, que podemos dizer que é uma páscoa do consumismo, perdendo assim o verdadeiro sentido. 
E como fazer para que os estudantes entendam o verdadeiro sentido da Páscoa?




youtube

O que se tem a fazer é mostrar para as crianças e jovens o verdadeiro sentido de qualquer celebração religiosa que é comum a toda diversidade religiosa:
  • Respeitar o outro; 
  • Cuidar da natureza; 
  • Não desperdiçar as coisas; 
  • Pedir desculpas (perdão), quando se ofende alguém;
  • Amar mais as pessoas; 
  • Praticar o bem; 
  • Ouvir mais as pessoas que nos querem bem;
  • Cumprimento dos direitos e deveres;
  • Entre outros...
E como trabalhar isso em sala de aula?
  • Trabalhar com músicas que falem de amor;
  • Apresentar vídeos sobre a temática;
  • Caça palavras;
  • Dramatização;
  • Palavras cruzadas;
  • Produção de textos;
  • Pesquisas;
  • Entre outros dependendo do grau de entendimento dos estudantes.
Referências:
www.esoterikha.com/.../videos-de-pascoa-e-semana-sa...



domingo, 17 de março de 2013

RESGATANDO ARQUIVOS SOBRE O ENSINO RELIGIOSO NO FUNDO DO BAÚ



Formação Continuada de ER 2006- Professor Vanderlan

Exposição do Mapa das Religiões

Momentos de conhecimentos e aprendizados

A expectativa dos esducadores era grande

Eram trocas de saberes

Momentos de reflexão

A participação era muito importante para o grupo

Muitos desses professores ainda permanecem

Professores premiados com o Mapa das Religiões


quarta-feira, 13 de março de 2013

FATOS QUE MARCARAM O ER EM JOÃO PESSOA

1º SEMINÁRIO DE ENSINO RELIGIOSO EM JOÃO PESSOA -PB

No início de fevereiro de 2006, o Ensino Religioso foi implantado na Rede Municipal de Ensino de João Pessoa,  por ocasião do 1º COMED (I Colóquio Municipal de Educação), realizado no Hotel Xênius na Praia do Cabo Branco. Foi um momento especial que veio enriquecer o currículo da Secretaria de Educação e Cultura, na gestão do seu Secretário Jornalista Walter Galvão que firmou um compromisso assumido no 2º Semestre2005. 

Abertura do evento com a Profª Aucilene- SEDEC
A profª. Aucilene ministrou o processo de abertura do Seminário iniciando com uma dinâmica de sensibilização, envolvendo todos os participantes. Tornando assim um momento de muita reflexão, descontraindo os docentes.

PALESTRANTE PROFª. INÊS CARNIATO
Inês Carniato - É autora da Coleção de Ensino Religioso Fundamental do 1º ao 9º Ano. CARNIATO, em sua fala  (I COMED), enquanto ministrante do Seminário de Implantação do Ensino Religioso, se posicionou dizendo que “o novo modelo de ER procura iluminar com o conhecimento da transcendência, o processo da educação para cidadania, para o protagonismo na transformação do mundo, isso parece uma utopia, porém, é um sonho de todas as religiões”. 
Isto quer dizer um mundo para todos, onde ninguém se sinta na exclusão de qualquer natureza e o diálogo possa fluir.

Momentos de participação na construção da Árvore da Amizade
Após a palestra  houveram as oficinas com a interação de todos. Um espaço de muita riqueza de aprendizagem e troca de saberes. A participação foi um dos pontos positivos desse evento. Com muitos questionamentos a respeito do Ensino Religioso

Apresentação do trabalho coletivo
Na exposição dos trabalhos foram construídas as árvores que simbolizam todo esse momento vivido pelos educadores o que se chamou-se de a árvore da amizade... A amizade entre os povos e as tradições religiosas, entre as nações, entre as famílias, entre a diversidade religiosa e entre educadores e educandos.

Os docentes atentos nas explicações da palestra.
Em cada momento tudo foi importante, foi a hora de cada docente avaliar como foi esse instante. Foram depoimentos maravilhosos, em que para muitos: "Foi a melhor formação que já participei"... " passei o dia inteiro e não cansei"... "Nunca pensei que o Ensino Religioso seria trabalhado dessa forma!" "Essa professora precisa vir mais vezes trazendo novidades para nós."[...]. E assim foram muitos os comentários.

Nessa abordagem citou sobre os PCNER
A ministrante teve todo o cuidado de chamar a atenção para os conteúdos que devem ser ensinado nas aulas. Os Eixos temáticos não poderão serem esquecidos, pois estão inseridos no currículo deste componente curricular, de acordo com os PCNER (Parâmetros Curriculares do Ensino Religioso) FONAPER Fórum Nacional Permanente de Ensino Religioso.

Azimar Andreza e Prazeres nos momento da avaliação
Tivemos a presença das professoras da Rede Estadual. Professora Maria Azimar Fernandes (coordenadora do Ensino Religioso da Paraíba) e a Professora Andreza. Ambas trabalham na Secretaria de Educação do Estado da Paraíba-PB

A professora Maria José Holmes. Coordenadora do Ensino Religioso Municipal.
Na parte final agradecemos a presença de todos e principalmente da professora Inês Carniato que tão gentilmente aceitou o nosso convite.

Profª Aucilene encerrando as atividades daquele dia com muita esperança
Finalizando com a mesma dinâmica de abertura, só que neste momento era deixado para avaliação do encontro, em que todos se despediram com muita alegria. A mensagem deixada nos módulos de Ensino Religioso para todos os professores de ER.

“Estamos no terceiro milênio. Todas as conquistas científicas, os avanços tecnológicos, a ânsia de domínio do mundo e dos outros, nada disto serve para nada diante da atitude e do sentimento pessoal do amor”.
“Este é o segredo das religiões: podemos nos aposentar em tudo, a única coisa que nunca nos aposentaremos é a nossa capacidade de nos apaixonar por uma pessoa ou por uma causa”.
“Disto temos testemunhas em todas as religiões. As doutrinas e as instituições nos dividem”. “Só o amor nos une. Por isso, a Boa Nova se resumiu no amor. É ele que nos salva. Mas nos salva em todas as culturas e religiões”.
“‘O Ensino Religioso hoje significa isto”.
“Que ele nos capacite para amar melhor e sem excluir ninguém”.
“Devemos anunciar às pessoas para que sejam elas mesmas e que ser testemunho é mais do que convidar para que se unam ao nosso peregrinar, dizendo-lhes as respostas “corretas” aos problemas da vida”.
“O amor nos ensina que a vida não é um problema a ser resolvido, nem uma questão a ser respondida”.
“A vida é para ser vivida, a cada dia e a cada passo, imersos no amor que nos conduz à alegria e à ternura de sermos humanos, profundamente humanos”.

(FONAPER: Apresentação dos 12 Módulos da Capacitação para o Novo Milênio, 2000.)


segunda-feira, 11 de março de 2013

O PAPEL DA MULHER NAS RELIGIÕES



https://endomarketing.tv/diversidade-nas-organizacoes/



youtube - Dona Baku a 1ª Cacique do Brasil



RELIGIÃO INDÍGENA-MULHER CACIQUE


 Para as mulheres indígenas, da Aldeia Sateré- mawé,  a dona Baku era um exemplo de mulher indígena. Era Cacique e Pajé da Aldeia Sateré - Mawé, já falecida em 2018. Ela era tudo nessa aldeia, além de ser muito respeitada por todos. Era uma espécie de Governadora; Prefeita; Secretária de Educação e de Saúde, pois tudo era ela quem resolvia.
 Em outras pesquisas  Segundo algumas indígenas os desafios são grandes porque são preparadas para serem boas esposas e donas de casa, cuidando da educação dos filhos e os ensinamentos dos preceitos morais da religião. - Contudo elas já estão conquistando vários espaços na sociedade, não só na agricultura, mas no artesanato, nos estudos das letras chegando até a faculdade. O que demonstra em parte o início da emancipação dessas mulheres guerreiras que nos dão lições de vida.


 

UMBANDA - MÃE FLÁVIA: 


Nas Religiões afro Umbanda e Candomblé a mulher desempenha um papel fundamental no seio da religião em relação à outras tradições religiosas. Segundo pesquisas realizadas o número de mulheres dirigindo Templos Sagrados no Brasil é bem maior que o número de homens. 

Na África a religião é orientada pelos homens e em nosso País o predomínio é de mulheres, tendo em vista essas guerreiras irem à luta e conquistarem um espaço de serem as primeiras a conseguirem a alforria.

(Revista Eletrônica de Ciências Sociais, n. 4, Setembro / 2009. Página 156 a 165 www.cchla.ufpb.br/caos)

 

MATRIARCADO DO CANDOMBLÉ




A MULHER NO ISLAM E IGREJA CATÓLICA

      No Islamismo as mulheres  desempenham um papel de submissão segundo as leis do livro sagrado  "Entre os Seus sinais está o de haver-vos criado companheiras da vossa mesma espécie, para que com elas convivais; e colocou amor e piedade entre vós. Por certo que nisto há sinais para os sensatos.'' (Alcorão Sagrado 30:21).
    A mulher pode também exercer atividade fora do lar não e proibido entretanto, a sua permissibilidade é acatada a medida em que não comprometa a instituição familiar, e a educação dos filhos, e depende da aceitação ou não do marido. 
(http://www.religiaodedeus.net/papel_da_mulher_no_islam.htm).
    
Já no Catolicismo, grande parte das pessoas que trabalham pela religião é do sexo feminino, porém elas desempenham várias funções, dentro da instituição,  principalmente em relação às pastorais que são sempre dirigidas por mulheres, contudo, não podem assumir a responsabilidade de dirigirem as Igrejas, pois todos os dirigentes são do sexo masculino. 

     Em geral no Cristianismo as mulheres eram anuladas para o exercício de várias atividades...Tudo era visto pelo homem, de forma que o regime era patriarcal. Toda a Bíblia se refere à mulher enquanto submissa ao homem...O único lider que reconheceu na mulher o seu verdadeiro valor foi Jesus Cristo. E assim isso foi passando por vários períodos desde a antiguidade, medieval e calvinista, aos poucos as mulheres foram se estabelecendo e fazendo as suas conquistas, haja vista as rainhas, e pastoras que surgiram na época de Calvino, o que até hoje perdura.
       
     Por outro lado em algumas Igrejas Evangélicas já existem mulheres pastoras que já estão assumindo esse papel de dirigente.
        



A MULHER NO JUDAÍSMO


A mulher é respeitada porém, cuidam da educação dos filhos. "A  Lei Judaica restringe a atuação das mulheres também em outras áreas. Elas não podem exercer a função de rabino-juiz, ou servir como testemunha. Pois a Torá afirma que para executar estas funções adequadamente é necessária uma total imparcialidade, um raciocínio frio e objetivo".
Por isso as mulheres não podem dirigir também o culto sagrado, na Sinagoga elas se sentam separadas dos homens, pelo fato da Torá reconhecer a natureza do homem. 

(http://www.blogger.com/blogger.g?blogID)



A MULHER NO BUDISMO 


     O que se reverencia no budismo não é o gênero, masculino ou feminino, mas a mente iluminada, anterior às discriminações, capaz de incluir todos os seres na grande ternura da acolhida suprema. (Monja Cohen)
      No Budismo não há comparação entre homem e mulher. Todos são referendados igualmente. Não há distinção de direitos e deveres.
Segundo as pesquisas tanto o homem quanto a mulher tem a natureza de Buda. Com isso entendemos que não há discriminação entre o homem e a mulher. "O próprio Dalai Lama já disse – não sei se para nos apoiar – que talvez a sua próxima reencarnação seja feminina. A ver vamos."
(http://dakinilounge.blogspot.com.br/2007/05/os-homens-tm-natureza-de-buda-e-as.html)



Objetivos da pesquisa: 

Verificar o papel que a mulher desempenha nas diversas tradições religiosas.

Atividades:
Palestras e ou pesquisas;
Interpretação e produção de textos;
Vídeos e ou textos;
Cartazes e ou murais;
Caça palavras e ou Palavras cruzadas;
Danças e ou dramatização entre outros.

OBS: Todos os vídeos que estão contidos nesta pesquisa foram retirados do youtube.


Textos Diversos