Participar é construir conhecimentos. Conhecer é participar da construção da aprendizagem. Aprender é valorizar o saber. Portanto quem ensina aprende duas vezes. Vamos participar, conhecer, aprender e ensinar, respeitando as diferenças. Maria José Holmes
A intolerância seja de qualquer espécie - raça, religião, opção sexual,
política ou cor - fere a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Por isso,
todo tipo de preconceito deve ser combatido para, no futuro, haver uma
sociedade mais igualitária e livre.
Há intolerância no mundo todo, contudo o Brasil merece certo destaque
nesse contexto, pois é um país plural, com diversas crenças, raças e etnias que
mantém tratamento degradante a tantos grupos. No caso do preconceito racial,
este está vinculado à submissão do negro ao branco desde a epóca do Brasil
Colônia e perdura até os dias atuais, visto que os negros ainda buscam seu
lugar na sociedade. Esta intolerância prejudica a todos, pois provoca atraso no
desenvolvimento do país na medida em que esses indivíduos são humilhados e
excluídos com frequência.
Além disso, as religiões Candomblé e Umbanda, trazidas pelos africanos
escravizados ao Brasil, também são motivo de intolerância. Isso ocorre, pois
seus praticantes são tratados, pejorativamente, como "macumbeiros" e
sofrem constantes agressões físicas e morais por parte de outras crenças que
impõem sua religião como a única e verdadeira salvadora da humanidade. Tal fato
impede a liberdade de manifestação prevista em lei.
Para combater a intolerância, a comunidade, através de aulas, palestras
e campanhas, deve passar valores de igualdade entre todos, porém respeitando as
características e opções de cada indivíduo, sem haver discriminação. Ainda, os
preconceituosos ou intolerantes devem ser punidos com leis mais severas. Com
essas ações, a intolerância poderá ser erradicada e os países poderão se tornar
melhores e mais desenvolvidos.