"Nas
diversas crenças e religiões dos povo São usados
alimentos considerados sagrado. É muito
importante conhecer e compreender que os
jeitos de crer devem ser respeitados " (Borres Guilouski)
Indígenas
https://www.pousadasombradojua.com.br/indios-cariris-
buscando-conhecer-um-pouco-mais-sobre-nossas-raizes/
Para os indígenas a sua alimentação é basicamente natural, livres de agrotóxicos ou outros
produtos químicos. Por outro lado não consomem produtos industrializados.
Esses alimentos são plantados por eles mesmos, bem como retirados diretamente
da própria natureza. Por isso, é uma alimentação saudável, rica em vitaminas e
sais minerais e outros nutrientes.
Seus alimentos são: Frutas;
Verduras; Legumes; Raízes; Carne de animais caçados na floresta (capivara,
porco-do-mato, macaco, etc); Peixes; Cereais; Castanhas e outros.
Numa aldeia
indígena, o preparo dos alimentos ficam por conta das mulheres, enquanto os
homens se responsabilizam em caçar e pescar.
Há entre os indígenas bebidas e comidas sagradas. Preparadas
principalmente de milho ou macaxeira.
O milho e a mandioca são alimentos nutritivos, que fazem parte da
culinária brasileira.
OBS: Atualmente, muitas tribos sofreram influência com o homem da cidade e
aos poucos estão perdendo seus costumes.
Afro-descendentes
Nos cultos das tradições religiosas
de origem africana
Há comidas
tidas como sagradas, muito especiais
Entre
outras, acarajé, caruru, abará e vatapá
Que fazem
parte de suas cerimônias ou rituais
A culinária sagrada dos Orixás é muito
diversificada e têm como base carnes, peixes, farinhas, mel, óleos, além de
outros ingredientes, que de acordo com os preceitos dos cultos resultarão em
alimentos desejados e do agrado do “santo”. Há muita influência da cultura
regional na culinária e modo de preparar os alimentos para os Orixás, nos
terreiros de Xangô, no candomblé e na umbanda.
A gastronomia do ritual afro-brasileiro é repleta de detalhes e
simbolismos. Existe uma infinidade de pratos preparados com preceitos e rigores
específicos para o cardápio dos Orixás, Voduns e Inkices nos diversos terreiros
dos cultos afro-brasileiros, assim como para os frequentadores dos terreiros.
Abaixo, alguns desses alimentos:
ABADÔ –
também conhecido como axoxô ou axoxó - espécie de farinha preparada com milho
vermelho (Rio).
ABARÁ –
massa preparada com feijão-fradinho, cozida em banho-maria, envolvidos com
folha de bananeira e um camarão seco (Bahia).
AGRALÁ –
farofa de farinha fina com sal e azeite de dendê (Rio).
AJABÔ –
quiabos partidos em rodelas pequenas, temperado com mel de abelha (Rio).
AMIÓ – espécie
de papa, com farinha de milho, caldo de galinha e camarões secos moídos
(Maranhão).
BADOFE –
prato feito com cabeça de boi temperada com sal e alho, cozida com azeite de
dendê, camarão, cebola, gengibre e outros condimentos. O prato é acompanhado de
angu ou acaçá (Bahia).
BEINHAN –
raiz de inhame cozido e um pouco amassado sem nenhum tempero;
CANJERÊ –
alimento preparado com camarão seco, castanha e amendoim (Pernambuco).
EBÓ –
preparado com milho branco, que depois de ficar de molho na água é pilado e
cozido. Há diversos tipos de ebó (Bahia e Rio).
FAROFA DE
DENDÊ – farinha de mandioca, azeite de dendê e sal. Pode também ser preparada
com cebola, camarões fritos ou em massa condimentada (Bahia e Rio).
IXÉ –
miúdos e demais órgãos dos animais sacrificados nos rituais de matança (Bahia e
Rio).
OMALÁ –
preparado com quiabos cortados em rodelas finas, temperados com cebola, camarão
seco e azeite de dendê e ervas, como taioba, mostarda, bredo, capeba e outras
(Bahia e Rio).
QUIBOLO –
feito à base de quiabos cortados, temperados com azeite de dendê, sal e cebola
ralada. Mistura-se após o cozimento, uma papa de fubá de arroz e carnes de
animais sacrificados (Alagoas).
QUITINDIM
DE ODÉ – amendoim cru, mel e coco picado misturados sem ir ao fogo (Alagoas).
Essas duas culturas religiosas apresentam alimentos deliciosíssimos e tudo transporta para um sentido religioso. A nossa culinária brasileira foi herdada desses nossos ancestrais, além da cultura religiosa indígena.
Religiões Orientais
Em algumas
tradições religiosas do oriente Como: Xintoísmo, Budismo,Hinduísmo e outras mais. O arroz,
as frutas, os bolos e tantas guloseimas. Os budistas, são vegetarianos, comem vegetais, porém não compactuam com a morte dos vegetais. Por isso não comem as raízes.
Também são
indispensáveis em seus sagrados rituais, as orações e preces de agradecimentos.
Os hindus são vegetarianos, não consomem carne. O vegetarianismo na religião hindu é uma forma de não-violência. Além disso, para os hindus, a vaca é um animal sagrado e não deve ser abatido. Houve uma época em que, na Índia, era proibido o consumo de carne de vaca - proibição que caiu há algumas décadas, mas o animal continua sendo sagrado. Tanto que o leite consumido na Índia é mais puro do que o consumido por aqui, já que lá os animais tendem a não ser tratados à base de hormônios e substâncias químicas.
Entre os seguidores do Judaísmo não podia ser diferente. As festas
religiosas são celebradas não com comida qualquer,mas com
alimentos puros preparados com muito esmero.
Pães
ázimos, cordeiro assado, bons vinhos, são os alimentos kosher. (Seguem as regras da Torá).
A alimentação dos judeus era baseada em couves, vinhos, especiarias, molhos, cerveja e o mais importante o pão. Originalmente, essa cozinha enfatizava os sete elementos bíblicos citados no Deuteronômio: a cevada, o trigo, a azeitona, o figo, a romã, a tâmara e as ervas.
Vestiam-se a rigor para a hora das refeições e comiam com rapidez. Os judeus não comem carne de porco, cavalo, camelo, coelho, caranguejo, lagosta e camarão. Na verdade, à exceção de peixes com escamas, nenhum fruto do mar é permitido. Há também a proibição de misturar leite e carne. Devendo haver um espaço de seis horas entre os alimentos de uma origem.
A culinária judaica é uma das mais saborosas e variadas que existem. E, alguns milênios atrás, as comidas eram rústicas, elaboradas pelas mãos de camponesas judias, que foram transmitindo as receitas para suas filhas, como uma das formas de manter a identidade.
Vestiam-se a rigor para a hora das refeições e comiam com rapidez. Os judeus não comem carne de porco, cavalo, camelo, coelho, caranguejo, lagosta e camarão. Na verdade, à exceção de peixes com escamas, nenhum fruto do mar é permitido. Há também a proibição de misturar leite e carne. Devendo haver um espaço de seis horas entre os alimentos de uma origem.
Cristianismo
No Cristianismo desde a sua origem até aos dias de hoje, o pão e o
vinho estão presentes em seus cultos de comunhão. Depois de
consagrados na eucaristia ou ceia do Senhor. São
repartidos entre os fiéis com muita fé e devoção. No catolicismo todos os alimentos são sagrados. Além do peixe, sal, azeite e ovos. Os católicos fazem abstinência de carne quarta feira de cinzas, nas sextas feiras da quaresma, bem como na Semana Santa.
Seguindo os preceitos bíblicos, os evangélicos, fazem restrições sobre alguns alimentos.
Com o objetivo de demonstrar fé e provocar um estado de espírito que favoreça a aproximação com Deus, algumas igrejas indicam jejuns esporádicos de bebidas e alimentos tentadores, como café, chocolate e guloseimas em geral. Apenas poucas denominações praticam jejuns regulares, como os adventistas do sétimo dia, que pregam que, na Bíblia, Deus adverte que a carne suína é imprópria para o consumo humano....
Os Testemunhas de Jeová se abstém de alimentos com o sangue de animais, tais como: galinha no molho pardo, (cabidela), sarapatel ou sarrabolho. Por este motivo, são contra doação de sangue para salvar vidas humanas.
Cristo também demonstra a importância da refeição e da união neste momento sagrado. Para isso, faça uma prece antes de comer, que pode ser espontânea ou tradicional. É importante ter consciência da graça que é ter a comida na mesa e ter capacidade de trabalhar para adquiri-la. Saiba ser grato, evite desperdícios e partilhe o que tem com as pessoas menos favorecidas.
E assim você poderá se aprofundar mais nestes sites referenciais.
Atividades
1- pesquisem alimentos sagrados de outras culturas religiosas.
Seguindo os preceitos bíblicos, os evangélicos, fazem restrições sobre alguns alimentos.
Com o objetivo de demonstrar fé e provocar um estado de espírito que favoreça a aproximação com Deus, algumas igrejas indicam jejuns esporádicos de bebidas e alimentos tentadores, como café, chocolate e guloseimas em geral. Apenas poucas denominações praticam jejuns regulares, como os adventistas do sétimo dia, que pregam que, na Bíblia, Deus adverte que a carne suína é imprópria para o consumo humano....
Os Testemunhas de Jeová se abstém de alimentos com o sangue de animais, tais como: galinha no molho pardo, (cabidela), sarapatel ou sarrabolho. Por este motivo, são contra doação de sangue para salvar vidas humanas.
Cristo também demonstra a importância da refeição e da união neste momento sagrado. Para isso, faça uma prece antes de comer, que pode ser espontânea ou tradicional. É importante ter consciência da graça que é ter a comida na mesa e ter capacidade de trabalhar para adquiri-la. Saiba ser grato, evite desperdícios e partilhe o que tem com as pessoas menos favorecidas.
E assim você poderá se aprofundar mais nestes sites referenciais.
Atividades
1- pesquisem alimentos sagrados de outras culturas religiosas.
2-Construam uma paródia envolvendo os alimentos sagrados.
3- Assistam o vídeo.
4- Preparem um mural com receitas dos alimentos sagrados.
5-encontrem os alimentos sagrados no caça-palavras.
Referências
de- aniversario-e-etchup-10-alimentos-proibidos-por-religioes.htm
junior-catequesecrisma.blogspot.com/2011/05/comida-sagrada.htm
Fdss
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