terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

Rio West Fm Publicado em 12 de nov de 2016
https://www.youtube.com/watch?v=rDCHA2dhIc4

Um excelente vídeo para o trabalho pedagógico nas escolas. 
Professores esta é uma opção para o debate em sala de aula sobre a intolerância religiosa... Com este pequeno vídeo vocês podem criar uma infinidade de atividades!
Vamos experimentar? Usem suas criatividades e boa aula.



http://www.anf.org.br/as-redes-sociais-e-os-novos-caminhos-do-racismo/

Então professores vamos lá trabalhar essa questão que nos preocupa muito não somente na escola, mas na sociedade, gerando tantas violências.



http://www.portaldemacaubas.com.br/intolerancia-religiosa-no-brasil-haroldo-gumes






segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

CONHECIMENTO NO ENSINO RELIGIOSO

http://cienciaes.com/quilociencia/2012/03/04/neuronas-aqui-estoy-yo/


CATEGORIAS
SABER EM SI
SABER EM RELAÇÃO
SABER DE SI


Conhecimento

Informação inquestionável
(racionalidade)



Informação localizada (historicidade)

Informação Interpretada (hermenêutica)


Currículo

Domínio do conhecimento acumulado


Ação reflexiva do conhecimento acumulado


Interpretação do conhecimento acumulado


Pensamento


Convergente


Dialético


Dialogial





Aula


Reprodução dos conteúdos




Experienciação


Ressignificação dos conteúdos


Aprendizagem


Síntese pré-elaborada




Análise crítica da realidade


Releitura do fenômeno religioso


Ciência
fundante


Teologia


Antropologia religiosa


Fenomenologia religiosa




https://sipse.com/novedades/rituales-mayas-difuntos-culturas-dia-de-muertos-metis-abenak-cancun-176006.html


Referências:


VIESSER Lizete Carmem , pedagoga. Membro do FONAPER, in: Conhecimento;


FONAPER: Ensino Religioso. Capacitação para um novo milênio: Ensino religioso e o conhecimento religioso. caderno 3 - Ano 2000.



quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

INTOLERÂNCIA RELIGIOSA: SINÔNIMO DE IGNORÂNCIA E DESRESPEITO


Praia do Cabo Branco- João Pessoa-PB

Estátua de Iemanjá

      Existem duas datas nas comemorações do dia de Iemanjá. Para Umbanda é comemorada no dia 08 de dezembro. Para o Candomblé comemora-se no  dia 02 de fevereiro. A festa para Iemanjá, também chamada de “Rainha do Mar”. É considerada a padroeira dos pescadores. Na igreja católica é chamada de Nossa Senhora dos Navegantes e Nossa Senhora da Conceição. A fé e devoção são muito acentuadas pelos adeptos da Religião da Umbanda. 
     
      Em João Pessoa na Paraíba, apresenta-se um Patrimônio Histórico Cultural através da estátua de dois metros e meio de Iemanjá na turística Praia do Cabo Branco, cujo bairro tem o mesmo nome da praia. Recentemente aconteceu uma depredação da estátua, onde foi decepada a sua cabeça. Após ter tido a cabeça arrancada em um ato de vandalismo.


     A cabeça foi colocada no chão, ao lado da imagem de concreto, que tem cerca de 2,5 metros e quase 20 anos. A base foi escavada. Para as autoridades foi um ato de vandalismo. Enquanto para seus adeptos: "Foi intolerância. Estamos tristes e indignados. Por que decapitar e deixar a cabeça certinha no chão?", diz mãe Renilda, presidente da federação de cultos afro-brasileiros da Paraíba.

    O episódio levou o Conselho Estadual dos Direitos Humanos --que é presidido por um padre-- a publicar nota de repúdio contra o "desrespeito à diversidade religiosa". "As pessoas agredidas, principalmente, são as adeptas das religiões de matrizes africanas e ameríndias, candomblecistas, umbandistas e juremeiros", (afirma a nota).

     A seccional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) na Paraíba prepara uma nota de repúdio, que até a tarde de ontem havia sido subscrita por outras sete entidades --entre elas, a Convenção Nacional de Pastores e Teólogos, que representam os evangélicos.


     Vários movimentos foram realizados, militantes e simpatizantes marcaram um ato em frente à estátua, por respeito às religiões e mais solicitando mais segurança no local.

    A delegacia na praia vizinha de Tambaú informou que o caso não foi registrado e que não abriu investigação pois ninguém prestou queixa. Em 2011, as mãos da mesma Iemanjá haviam sido arrancadas”.


      Vandalismo - Crime previsto no Código Penal, Lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940, artigo 163, o ato de vandalismo prevê pena-detenção, de seis meses a três anos, ou multa. Na Lei, é caracterizado como uma ação de hostilidade, violência, pichações, destruições, contra patrimônios públicos, históricos e privados.

     Várias pesquisas foram feitas para saber quem foi o autor da obra, porém nada encontramos... Somente em 2016 é que descobrimos a autora da obra: Mãe Marinalva Amélia da Silva - Terreiro de Umbanda Ogum Beira Mar- bairro Castelo Branco

     Isso comprova o descaso para com as pequenas religiões. Vários abaixo assinados foram apresentados desde essa época e até a presente data nada foi feito pelas autoridades locais.

Pesquisadora: Maria José Torres Holmes

A IMPORTÂNCIA DA VIDA




Tudo nesta vida tem um lado positivo e precisamos apenas aproveitar com sabedoria, antes que seja tarde demais.

A grande sabedoria da vida está na maneira que conduzimos a nossa história. Muitos por medo de tentar, de arriscar viram prisioneiros. Muitas vezes aprisionados por uma situação que aos poucos consome a essência de viver. 

Quantos por causa dos pré-julgamentos da sociedade já não deixaram de ser felizes?
Quantos já não desejaram uma vida diferente?
Quantos por medo da solidão desistiram de jogar tudo pro alto?
Quantos tiveram a vontade de virar o jogo e na hora o sentimento de pena/inferioridade se manifestou?
Quantos vivem relacionamentos só de aparências?
Quantos nesta vida são infelizes porque não tentaram ou não se arriscaram? 

Quantas circunstâncias que poderiam ser evitadas, mas ao contrário, vamos empurrando o caos da vida. Situações que nos amortecem em dose de elefante. 

Deixamos de viver por causa dos outros; deixamos de ser felizes pelo que vão pensar ou falar. Deixamos de viver emoções para morrer trancafiado no que a sociedade edita como correto. 

Acho que todos nós esquecemos do essencial, Deus nos deu a vida para que possamos viver com liberdade, jamais prisioneiros. Deus nos desejou, nos desenhou e nos criou. Por este motivo devemos valorizar e agradecer a importância da vida. Devemos viver com veemência!

A importância de ter uma vida harmoniosa está nas escolhas que fazemos. Tudo isso é tão simples, como a arte de nos amar, ter o amor-próprio. Deseja ser amado, ame-se! Deseja sucesso, conquiste com determinação os seus ideais. Deseja uma vida diferente, faça a diferença, quebre os paradigmas e viva a vida plenamente. 

Então, lembre-se, você possui a vida que cultiva. Se não deseja o que possui, jogue tudo pro alto e recomece. Recomeçar é sempre o melhor! Recomece quantas vezes for necessário. Recomeçar é mostrar que estamos vivos. Dê valor à vida, ela é única e sem volta.


 Autora: Graciele Gessner.




Prezados professores:

Usem suas criatividades e aproveitem este lindo texto em suas aulas. 

Um excelente texto para ser discutido em sala, nas aulas de Ensino Religioso com os alunos do Fundamental II.

Bom Trabalho

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

AUTO-AVALIAÇÃO GRUPAL






O QUE VOCÊ FARIA PARA RESOLVER AS SUAS DIFICULDADES PARA TRABALHAR EM GRUPO?

A. Objetivo
Oportunizar reflexão sobre dificuldades e contribuições de cada integrante no grupo.

B. Recursos necessários
Lápis;
Papel ofício.

C. Procedimentos
1. Grupo em círculo, sentado com música ambiente bem baixinho;

2. Distribuir papel e lápis para os membros do grupo;

3. Pedir para responderem com muita sinceridade por escrito, chamando atenção que não será preciso assinar:

"Qual a minha maior dificuldade neste grupo?"

4. Recolher todos os escritos, misturá-los e distribuí-los;

5. Cada participante lê alto, as dificuldades do outro como se fossem suas e dá sugestões para resolvê-las;

6. Em plenário, analisar as sugestões surgidas:

* Quais são as maiores dificuldades do grupo?
* Que sugestões chamaram a sua atenção?
* De tudo o que ouviu o que surpreendeu você?

Texto retirado da internet, com algumas complementações.


segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

TEXTO TRABALHADO NO CURSO DE EXTENSÃO EM ER 2017-UFPB




O Ensino Religioso e as situações de aprendizagem
                                           (Oleniki/ Daldegan)[1]

No espaço escolar as interações subsidiam a construção do conhecimento, que ao ser posto a serviço do educando contribui para o seu desenvolvimento. Neste espaço elas realizam-se de diferentes formas, especialmente por situações de aprendizagem, promovidas pelo educador.
Quais são essas situações?
São as atividades em grupo, pesquisas, produções, troca de idéias, apresentação de trabalhos, entrevistas, interpretações, análises, comparações... que possibilitam desvendar o desconhecido, dar significado aos fatos e às situações, superar barreiras, vencer preconceitos.
Cabe ressaltar que essas situações de aprendizagem devem favorecer o desenvolvimento das dimensões: afetiva, física, intelectual, social e religiosa do educando, pois são essas dimensões que fazem parte da vida, que ajudam as pessoas a interagirem umas com as outras e construírem conhecimentos, como também a compreender o que é ser gente.
O Ensino Religioso trabalhará somente com a dimensão religiosa?
Consideram-se todas as dimensões em vista da formação integral dos educando, mas enquanto área de conhecimento dará maior ênfase à dimensão religiosa, contemplando:
·         A importância de conhecer a diversidade religiosa;
·         Atualização do conhecimento religioso presente em diferentes culturas e tradições religiosas;
·         A reflexão sobre a forma de expressão e cultura religiosas do educando;
·         O diálogo com o diferente;
·         A leitura ou percepção do religioso presente nas relações humanas, nos meios de comunicação social.
Todos  esses elementos resultam numa inter-relação que poderá promover o respeito à diversidade, proporcionando aos educandos compreender as razões daquilo que é significativo e importante para o outro e também para si. Esse trabalho será efetivado por meio das situações de aprendizagem propostas pelo professor ou pelo programa de Ensino Religioso oferecido pela escola.
E na prática, como é possível promover situações de aprendizagem que levam o educando a conhecer e distinguir o que é significativo para o outro e para si?
O professor, ao propor uma situação de aprendizagem sobre o conhecimento de diferentes tradições religiosas, não poderá perder de vista duas situações distintas: fechamento e abertura.
O fechamento acontece quando há uma imobilidade por parte do educando diante do novo conhecimento, ou seja,quando não interage, não envolve-se, coloca uma barreira que o impede de entender por que o outro pensa,age, e manifesta-se religiosamente diferente.
A abertura acontece quando o educando se permite conhecer o diferente, participando, do exercício para compreender por que o outro pensa, age e manifesta-se religiosamente diferente, rompendo com o seu ponto de vista e ampliando a sua visão.
As situações de aprendizagem precisam promover a abertura para conhecer e dialogar com as diferentes tradições religiosas. Para isso é preciso que tenham como princípio o conhecimento, com uma abordagem informativo-formativa, e não a catequização ou doutrinação, que privilegia uma determinada religião. Em outras palavras, essas situações de aprendizagem precisam promover a interpretação, a decodificação e a reflexão do conhecimento religioso, oportunizando o diálogo que não “coisifica”, mas que possibilita o respeito ao outro em sua plenitude.
Diante de tal proposição podemos dizer que as situações de aprendizagem no Ensino Religioso são instrumentos para localizar, analisar, sistematizar e integrar o conhecimento, tecendo uma teia que possibilite ao educando compreender o todo das partes e as partes do todo, construindo o seu conhecimento, sem distanciar-se da sua identidade religiosa.
Professor é preciso mudar esse discurso!!!
Nesta nova concepção de ER você mostra ao seu aluno que existem vários caminhos, meios para se chegar ao Transcendente. Algumas pessoas caminham de um jeito, outras de outro, mas todos buscam encontrar-se com o Transcendente. E mais, o aluno já traz consigo uma identidade religiosa e na escola terá a oportunidade de conhecer que existem outras manifestações e, ao mesmo tempo, as aulas serão um momento em que ele irá sistematizar sua própria concepção sobre a tradição religiosa à qual pertence.

Algumas questões que as autoras propõem para refletir:
1.      Como vou orientar meu aluno sobre a verdadeira religião?
2.      Como é que eu professor, vou trabalhar com o Ensino Religioso nesta nova concepção se não possuo formação adequada?
3.      E se os alunos perguntarem coisas que eu, professor, não sei responder?
4.      Quais são as atividades ideais para propor nas aulas de Ensino Religioso?

Essas questões nos transportam para uma excelente reflexão!

(Organização: Professora Maria José Torres Holmes)


Referências

FONAPER. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Religioso- São Paulo: Mundo Mirim, 2009.
______.Capacitação para um novo milênio Caderno 12 de Estudos Integrante do Curso de Extensão a distância de Ensino Religioso. Ano 2000.

FIGUERÊDO,Anísia de Paulo. Ensino Religioso: perspectivas pedagógicas. 2. ed. Petrópolis – RJ. Vozes. 1995.

OLENIK, Marilac Loraine R., DALDEGAN, Viviane Mayer. Encantar:uma prática pedagógica no ensino religioso. 2 ed. Petrópolis: Vozes 2004.

OLIVEIRA, Lilian Blanck de et al. Ensino Religioso: no Ensino Fundamental. São Paulo, SP: Cortez, 2






[1] -Autoras do livro Encantar:uma prática pedagógica no ensino religioso. 2 ed. Petrópolis: Vozes 2004, p. 14- 34

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