Participar é construir conhecimentos. Conhecer é participar da construção da aprendizagem. Aprender é valorizar o saber. Portanto quem ensina aprende duas vezes. Vamos participar, conhecer, aprender e ensinar, respeitando as diferenças. Maria José Holmes
quarta-feira, 31 de outubro de 2018
terça-feira, 23 de outubro de 2018
RELATO HISTORICO DA FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DE ENSINO RELIGIOSO DA REDE MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA
– PERÍODO 2006 - 2016
Giovanna Cristina
Januário Alves (SEDEC)[1]
Maria José Torres
Holmes (FONAPER)[2]
RESUMO: Este trabalho tem a
finalidade de relatar o processo de formação continuada dos professores de
Ensino Religioso da Rede Municipal de Ensino de João Pessoa-PB. Em 2006 foi
implantado este componente curricular por ocasião do I Colóquio Municipal de
Educação (COMED) – SEDEC JP-PB, através de um Seminário de oito horas,
proferido pela Mestra Maria Inês Carniato, que desenvolveu um trabalho sobre a
Diversidade Cultural Religiosa. Na ocasião a referida professora mencionou algo
importante, dizendo: “o novo modelo de ER
procura iluminar com o conhecimento da transcendência, o processo da educação
para cidadania, para o protagonismo na transformação do mundo, isso parece uma
utopia, porém, é um sonho de todas as religiões”. Após este momento tivemos os
primeiros encontros com a equipe de assessores da SEDEC/CECAPRO[3],
com a participação da coordenação de ER. Em 2007- 2008, os encontros passaram a
ser no Auditório das Paulinas tendo como ministrante o Profº. Vanderlan Paulo de Oliveira Pereira com
embasamento teórico respaldado pelo FONAPER e a Legislação. Em 2009 a Formação
aconteceu através da UFPB, tendo como Coordenadores a Profª Neide Miéle e o
Prof. Carlos André Cavalcanti. Em 2010, ficou sob a responsabilidade dos
Professores Cides Alves da Silva, Giovanna Cristina Januário Alves e Marinilson
Barbosa da Silva. A partir de 2011 a 2013, a Prof.ª Maria José Torres Holmes
além de coordenar passou a ser ministrante. Neste mesmo período houve o
primeiro Curso de Extensão sob a responsabilidade dos Prof. Carlos André Cavalcanti,
apoio profª. Maria Azimar Fernandes e Silva e a profª. Maria José Torres Holmes.
OBJETIVO: Proporcionar um espaço de estudo e reflexão acerca do
fenômeno religioso tomando como referência as Ciências das Religiões na compreensão do
ER como área de conhecimento científico e a escola como um espaço social
promotor de experiências individuais e coletivas no âmbito religioso e
pedagógico, a partir da perspectiva existencial-fenomenológica e reflexiva.
METODOLOGIA: Atividades teóricas e
práticas, através de aulas expositivas;
Relatos de experiências;
Dinâmicas;
Oficinas pedagógicas, com trabalhos em grupos,
Três Seminários Estadual na UFPB/ SEDEC/FONAPER; Aula campo com visitas a templos sagrados e
Dois cursos de extensão – UFPB/SEDEC. 2013 e 2016.
Relatos de experiências;
Dinâmicas;
Oficinas pedagógicas, com trabalhos em grupos,
Três Seminários Estadual na UFPB/ SEDEC/FONAPER; Aula campo com visitas a templos sagrados e
Dois cursos de extensão – UFPB/SEDEC. 2013 e 2016.
AVALIAÇÃO: realização de relatos
de experiências com a participação dos alunos, com depoimentos, seminários relativos
ao curso de extensão e as visitas aos templos sagrados e auto-avaliação.
Visita
ao templo hindu Campina Grande-2008
Seminário
de Implantação do ER Inês Carniato-2006
Formação
Paulinas
Curso
de Extensão: SEDEC x UFPB 2013/2014
RELATO
DE EXPERIÊNCIAS
RELATOS DE EXPERIÊNCIAS
ENTREGA
DE CERTIFICADOS
AS
PRIMEIRAS FORMAÇÕES
AUDITÓRIO DAS PAULINAS JP/PB
CECAPRO
-2006
RESUMO DAS AULAS DE
CAMPO-2007/2008
[2] - Me./Especialista/Ciências das
Religiões. Pedagoga /UFPB. Profª/ ER- Rede Pública; Coordenadora do Ensino Religioso 2006-2013. Secretaria de Educação e Cultura de João Pessoa/PB- 2013. Grupo de Pesquisa:
Reducare - UFPB/PB- E-mail: mjtholmes@yahoo.com.br
[3] - Centro de Capacitação de Professores – Rede Municipal de Ensino
quarta-feira, 10 de outubro de 2018
CIO DA TERRA (letra e vídeo) com MILTON NASCIMENTO e CHICO BUARQUE, víde...
Debulhar o trigo
Recolher cada bago do trigo
Forjar no trigo o milagre do pão
E se fartar do pão
Decepar a cana
Recolher a garapa da cana
roubar da cana a doçura do mel
Se lambusar de mel
Afagar a terra
Conhecer os desejos da terra
Cio da terra propícia estação
E fecundar o chão
sábado, 6 de outubro de 2018
BIOGRAFIA DE FRANCISCO DE ASSIS
São Francisco de Assis ou Giovanni di Pietro di Bernardone, nasceu em Assis, na Itália, no dia 5
de julho de 1182. Era filho de Joana e Pedro Bernardone Maricone, rico e
conceituado comerciante de tecidos de Assis. Estudou na escola Episcopal, onde
aprendeu a ler, escrever e principalmente contar. Recebeu
essa educação voltada para os negócios, ajudando seu pai no comércio, mas viver atrás de um balcão não era trabalho que o
atraísse.
Com 16 anos participou da luta contra a nobreza feudal, foi
aprisionado na cidade de Perúsia,
onde permaneceu durante um ano no cárcere. Em 1203, de
volta à cidade natal, Francisco entrega-se a uma vida de festas.
A Conversão
Em 1206, orando na Capela de São Damião, ouviu um chamado de
Cristo que dizia: “Vá, Francisco e restaure minha casa”. Desde então,
entrega-se ao serviço de Deus e dos mais necessitados. Em 1208 faz votos de
pobreza e começa a pregar sua doutrina.
Acompanhado dos primeiros discípulos pede autorização ao papa
para fundar uma irmandade. Em 1204 funda a "Ordem dos Irmãos Mendigos de
Assis" e se instala em cabanas nas montanhas, decidido a cumprir fielmente
as Escrituras Sagradas, renunciando qualquer forma de propriedade, recusando
mesmo ter uma igreja, vivendo das doações que recebe.
Em 1215, o Concílio de Latrão
reconhece a "Ordem dos Franciscanos", que já reúne inúmeros
discípulos vindos de toda a península italiana. Inicia uma grande peregrinação
até o Oriente, para “converter os infiéis”. Na volta, em 1221, o papa Honório III
impõe uma “regra” mais branda para a Ordem.
Morte
Em 1224, decepcionado e doente, Francisco de Assis é obrigado a moderar
suas atividades. Nesse mesmo ano renuncia a direção efetiva da irmandade que
criara, e em companhia dos discípulos parte em direção à floresta, para viver
em contato com a natureza. Conta-se que na floresta, em sua presença, os peixes
saltavam da água e os pássaros pousavam em seus ombros. Certo dia orando, no
alto do rochedo, desceu do céu um serafim de asas resplandecentes, trazendo nos
braços uma cruz. Quando a imagem desaparece, Francisco percebe marcas de sangue
nas mãos e pés, como se tivessem sido atravessados por pregos. Doente,
Francisco implora que o levem para Assis, onde quer morrer.
São Francisco de Assis faleceu assistido pelos discípulos, em Assis,
Itália, no dia 3 de outubro de 1226. Dois anos depois de sua morte, é
canonizado pelo papa Gregório IX.
São Francisco de Assis (1182-1226) foi um religioso italiano. Fundou a
Ordem dos Franciscanos. Era filho de um rico comerciante, mas fez votos de
pobreza. Foi canonizado pelo papa Gregório IX, dois anos depois de sua morte. É
conhecido como o protetor dos animais.
Referências
Referências
https://jufrasc.blogspot.com/2016/08/por-que-os-caes-vivem-menos-que-as.html
ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS
https://www.youtube.com/watch?v=jGh8DRTdjWc
Oração de São Francisco de Assis
Grupo Arte Nascente
Senhor,
Fazei-me instrumento de vossa paz
Onde houver ódio que eu leve o amor
Onde houver ofensa que eu leve o perdão
Onde houver discórdia que eu leve a união
Onde houver dúvidas que eu leve a fé
Onde houver erro que eu leve a verdade
Onde houver desespero que eu leve a esperança
Onde houver tristeza que eu leve a alegria
Onde houver trevas que eu leve a luz
Oh, Mestre!
Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado
Compreender, que ser compreendido
Amar, que ser amado
Pois é dando, que se recebe
É perdoando, que se é perdoado
E é morrendo, que se vive
Para a vida Eterna.
Composição: Pe. Casimiro Irala
Oração de São Francisco de Assis
Grupo Arte Nascente
Senhor,
Fazei-me instrumento de vossa paz
Onde houver ódio que eu leve o amor
Onde houver ofensa que eu leve o perdão
Onde houver discórdia que eu leve a união
Onde houver dúvidas que eu leve a fé
Onde houver erro que eu leve a verdade
Onde houver desespero que eu leve a esperança
Onde houver tristeza que eu leve a alegria
Onde houver trevas que eu leve a luz
Oh, Mestre!
Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado
Compreender, que ser compreendido
Amar, que ser amado
Pois é dando, que se recebe
É perdoando, que se é perdoado
E é morrendo, que se vive
Para a vida Eterna.
Composição: Pe. Casimiro Irala
quarta-feira, 3 de outubro de 2018
ALIMENTOS SAGRADOS
Celebrar e agradecer, a abundância é um dos
rituais mais antigos da humanidade. Primeiro os grãos e as sementes, frutos da
generosidade da terra, e depois outros alimentos foram eleitos pelos povos para
expressar a fé em tempos fartos e o agradecimento pela comida no prato, pela
continuidade da vida e pela boa colheita. A pureza do arroz é reverenciada
pelos japoneses e chineses. Os grãos do milho representam a fortuna para os
americanos. A substância do pão é o sustento dos italianos. As cores e os
aromas das especiarias estão nos rituais indianos de fertilidade. E nós,
brasileiros, nos inspiramos em todas essas culturas. Conheça alguns alimentos e
seu simbolismo:
AZEITE
Espanha,
Grécia e parte da Itália elegeram o azeite puro de oliva para simbolizar a
fartura. Muito usado na culinária mediterrânea, ele faz bem à circulação do
sangue e à digestão e garante o mais desejado tipo de abundância: a ter vida
longa e saudável. Antigamente, era hábito nesses países começar o dia tomando
um cálice de azeite extra virgem, o mais puro, para garantir saúde perfeita.
Dezessete
séculos antes de Cristo, a costa da Espanha já era repleta de oliveiras. Até
hoje esse país é um dos maiores produtores mundiais da azeitona, fruto que dá
origem ao azeite. Substância completa, foi reverenciado na antiguidade como um
líquido múltiplo e milagroso. Suas propriedades medicinais o destacavam como
remédio para feridas dos guerreiros e doentes (muitos mais tarde descobriu-se
que a azeitona tem o mesmo elemento básico da aspirina – daí seu efeito
analgésico). Combustível, alimentava as lamparinas e fazia parte de rituais
religiosos, simbolizando a preservação dos dons divinos.
PÃO
A
origem do pão é controversa. Sabe-se que ele foi o primeiro alimento elaborado
– talvez pelos chineses. Porém restos arqueológicos atestam que o pão era
consumido pelos egípcios e que se tornou comum na dieta dos gregos, sendo
depois incorporado aos costumes romanos. Nessa tradição, molha-se um pedaço de
pão, partido com a mão, no vinho antes de começar a refeição. O mesmo gesto é
eternizado na cerimônia cristã da comunhão, em que ele tem sentido sagrado, nos
tornando seres unos e abençoados. O pão simboliza o corpo de Cristo, a vida
ativa, a pureza, o sacrifício e os pequenos mistérios, enquanto o vinho
simboliza a contemplação e os grandes mistérios.
MILHO
Sem
dúvida, o milho é um dos mais tradicionais símbolos da fartura nos Estados
Unidos, justamente com a torta de maçã. O significado de ambos está ligado à
abundância de alimentos que os imigrantes ingleses encontraram na nova terra,
do outro lado do oceano. Quando Colombo chegou à América, em 1492, o milho já
era encontrado da Argentina ao Canadá e os índios conheciam quase todas as
espécies do cereal.
A
abundância não admite desperdício, e o milho reforça esse lema, pois é
totalmente aproveitável: a palha, quando verde, é boa forragem para bovinos. O
cabelo do milho serve para fazer chá para os rins. O amido é usado na indústria
de alimentação – na fabricação de glicose, maisena, margarina e fermento. É
também ingrediente de medicamentos como penicilina, vitaminas B12, riboflavina
e xaropes. Apreciado na culinária rústica e sofisticada, o milho tem preço
baixo, sabor agradável e sustenta. Os grãos dourados remetem ao ouro da fortuna
e agradam aos olhos e ao paladar até mesmo quando as espigas são preparadas da
forma mais simples: cozidas em água e sal.
SABORES AROMAS SAGRADOS
Os
condimentos, capazes de enriquecer e dar cor, sabor e perfume a alimentos
básicos, como arroz, feijão, lentilha e grão-de-bico, são considerados
verdadeiras preciosidades pelos indianos. E, nessa cultura tão espiritualizada,
o ato de comer não sacia apenas o paladar. Por meio da comida, consegue-se
estabelecer a harmonia entre corpo, mente e espírito. Essa integração constitui
a verdadeira prosperidade. Segundo os hindus, o alimento é o presente sagrado
de Brahma, o Deus Criador, e por isso, é a melhor oferenda nas festas
religiosas. Tudo é preparado com muito esmero e dedicação.
A
chamada garam masala,
uma perfumaria mistura de especiarias e ervas – feito de cravo, canela, anis,
cardamomo, coentro, cominho, gengibre, cúrcuma e usada no preparo de cereais e
carnes –, é a alma da culinária indiana. Graças aos navegadores europeus do
século XV, que trouxeram para o Ocidente as especiarias, podemos provar desses
aromas e sabores exóticos e ainda dar a eles um significado especial,
relacionado à fartura e à abundância.
Esse
cereal é abundante no Japão, na China, na Coréia e na Indonésia, e vem de 5 mil
anos atrás a tradição de considerá-lo um símbolo de fartura. O hábito de atirar
arroz sobre os noivos após a cerimônia de casamento é chinês: um poderoso
imperador quis dar prova de vida farta e fez com que o casamento da filha se
realizasse sob uma chuva desse cereal. O arroz faz parte dos altares budistas
em toda a Ásia, simbolizando boa sorte, felicidade e prosperidade. E, na
rotina, ele está à mesa e no cumprimento mais trivial. Os chineses costumam
perguntar: “Você comeu seu arroz hoje?” – que equivale ao nosso “como vai você?
Tudo em ordem na sua vida?”.
Na
Coréia, os recém-nascidos são alimentados com arroz cozidos nas primeiras três
semanas de vida, para atrair boa sorte e abundância. É costume entre os
adultos, antes de começar a comer, jogar fora uma colherada do cereal,
convidando os deuses a compartilhar o alimento e renovar o pedido de
abundância. Outra curiosidade: na Coréia do Sul, como no Japão e na China, a
comida vem servida em muitos potes. Para esses povos, quanto mais tigelas à
mesa, mais fartura se atrai.
CIO DA TERRA
(Milton Nascimento /
Chico Buarque)
Debulhar o trigo
Recolher cada bago do
trigo
Forjar no trigo o
milagre do pão
E se fartar do pão
Decepar a cana
Recolher a garapa da
cana
roubar da cana a
doçura do mel
Se lambusar de mel
Afagar a terra
Conhecer os desejos da
terra
Cio da terra propícia
estação
E fecundar o chão
terça-feira, 2 de outubro de 2018
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