
Uma conseqüência do culto à Deusa Mãe na Wicca é a
super-valorização da natureza, justificada pela sua ligação à Terra, na forma
de Gaia.
Além da Terra, outro símbolo muito importante da Deusa é a Lua, onde se manifesta de três
maneiras, na forma de Deusa Tríplice, sendo a Lua Cheia associada ao seu
aspecto de Deusa Mãe.
Asherah em Canaã;
Exemplos
de deusas mães
Pelasgos:
Eurínome foi a
princípio o protótipo da Deusa Mãe Criadora grega e a mais importante divindade
dos pelasgos, o
povo que ocupou a região da Grécia em tempos pré-históricos antes da invasão
jônica e dórica.
Elam: Uma
das mais importantes figuras do panteão foi a deusa Pinikir um
nome com cognatos encontrado em outros sistemas de crença de povos desta
região.
Deusas
nórdicas: Entre os povos germânicos provavelmente foi
adorada uma deusa na religião da Idade de Bronze Nórdica,
chamada por Jörð que
mais tarde foi conhecida como Nerthus na mitologia germânica, e
que possivelmente seu o culto persistiu no culto a Freya da mitologia nórdica. Sua
equivalente na Escandinávia era a
deusa aclamada por "natureza" Jörð e o
deus dos mares e da fertilidade Njörðr. Jord possui diversos aspectos
parecidos com as outras Deusas, como por exemplo seu nome no Islandês que é
Gyðia
e quer dizer "Deusa".
Deusas
gregas: Nas culturas do Egeu, Anatólia e no antigo Oriente Próximo, uma deusa mãe foi
venerada com as formas de Cibeles (adorada em Roma como Magna Mater, a
‘Grande Mãe’), de Gea e de Rea.
Deusas
romanas: A equivalente de Afrodite na mitologia romana, Vênus, foi finalmente adotada
como figura de deusa mãe. Era considerada a mãe do povo romano, por ser a de
seu ancestral, Eneias, e
antepassado de todos os subsequentes governantes romanos. Na época de Júlio César se apodava Vênus Genetrix (‘Mãe Venus’).
Magna Dea é a
expressão latina para ‘Grande Deusa’, e pode aludir a qualquer deusa principal
adorada durante a República ou Império romano. O título, Magna Dea podia
aplicar-se a uma deusa a origem de um panteão, como Juno ou Minerva, ou a
uma deusa adorada monoteisticamente.
Deusas
mães túrquicas siberianas: Umai, também conhecida como Ymai o Mai, é a Deusa Mãe dos
turcos siberianos. Representa-se com sessenta tranças douradas, que parecem
raios de sol. Crêem-se que uma vez foi idêntica a Ot dos
mongóis.
Deusas
Afro-Brasileiras (Orixás): Iemanjá, Oxum, Iansã e
outras Deusas Mães compõem o panteão de Orixás das religiões Afro-brasileiras,
e cada uma delas responde por um aspecto da natureza, da vida das pessoas, etc.
Existem muitas particularidades em cada uma delas, mas algumas em especial
podem manipular o tempo, o espaço, os elementos etc. Tanto no Candomblé como
na Umbanda as Deusas Mães possuem um papel primordial, e para
muitos fiéis, vai além das Divindades Masculinas, pois são "adotados"
e se tornam "filhos" delas.
Para
os hinduistas, o culto a Deusa Mãe
pode seguir-se até as origens da cultura védica, e talvez mais além. O Rig Veda chama o poder divino
feminino Mahimata um
termo que significa literalmente ‘Mãe Terra’.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Deusa_m%C3%A3e
Nenhum comentário:
Postar um comentário